O fundador da Microsoft considera a IA o avanço tecnológico mais importante em décadas e defende seu uso para reduzir a desigualdade.
Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, é um entusiasta da inteligência artificial (IA), uma tecnologia que permite que máquinas e sistemas realizem tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana. Em seu blog, ele compartilhou algumas experiências e opiniões sobre o tema, mostrando como a IA pode mudar a forma como as pessoas trabalham, aprendem, viajam, obtêm assistência médica e se comunicam.
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imagem: BBC |
Gates contou que testou o chatbot ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, uma empresa que recebeu um aporte multibilionário da Microsoft. O chatbot usa linguagem natural para responder a perguntas online e impressionou Gates com sua capacidade de passar em um exame de biologia e de escrever uma mensagem sensível. Gates comparou esse avanço ao da interface gráfica do usuário (GUI), que revolucionou os computadores na década de 1980.
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imagem: The Talks |
O destaque da IA, por Bill Gates
Gates também destacou o potencial da Inteligência Artificial para salvar vidas, especialmente nos países pobres, onde muitas pessoas não têm acesso a médicos. Ele disse que a IA pode ajudar os profissionais de saúde a serem mais produtivos, automatizando tarefas repetitivas e analisando dados.
No entanto, ele alertou que é preciso haver um trabalho conjunto entre governos e empresas para limitar os riscos da IA e garantir que ela seja usada de forma ética, responsável e inclusiva. Ele defendeu que a filantropia e as políticas públicas devem incentivar o uso da Inteligência Artificial para reduzir a desigualdade e melhorar as condições dos mais pobres.
O futuro da IA
Gates, que atualmente é co-presidente da instituição de caridade Bill & Melinda Gates Foundation, pediu que haja um trabalho conjunto entre governos e empresas para "limitar os riscos" da inteligência artificial. Mas afirmou que a tecnologia pode ser usada para salvar vidas.
"As melhorias impulsionadas pela Inteligência Artificial serão especialmente importantes para os países pobres, onde ocorre a grande maioria das mortes de crianças menores de 5 anos", escreveu ele.
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